"Primeiramente quero analisar o conceito que Descartes tinha sobre o “átomo” (do grego = indivisível), que foi a ultima teoria sobre o arche, essa idéia foi válida durante muito tempo, a opinião de Descartes sobre o atomo: “Sabemos também que não podem existir átomos, isto é, partes da matéria indivisíveis por natureza. Pois, se existissem, como teriam de ser necessariamente extensos, por muito pequenos que os imaginássemos, poderíamos dividir em pensamento cada um deles em dois ou mais que fosse mais pequenos e reconheceríamos então que são divisíveis”.
A Teoria-M, a sucessora da Teoria das Supercordas, afirma que as partículas fundamentais que constituem a matéria, (dois exemplos bem conhecidos de particulas fundamentais, são o eletrón e os quarks (que formam os protons e os neutrons)), são na verdade membranas e que de acordo com os seus padrões vibratórios e sua tensão produzem diferentes particulas, e o mesmo pode ser aplicado às forças da natureza (gravidade, eletromagnetismo, força forte e força fraca) que são compostas por particulas, que na verdade são quantidades minimas de energia denominadas quantas, cada quanta equivale a constante de planck.
Resumindo, toda a matéria é composta por um elemento básico: uma membrana, que é indivisivel e que de acordo com a maneira que ela vibra e com a sua tensão, produz diferentes particulas, a natureza é uma música. Agora pergunta-se: porque é indivisível?
Para isso teríamos que analisar o modo que vemos o mundo, enxergamos “porque os nossos olhos colhem e enviam para o cérebro informações transmitidas por fótons que ricocheteiam nos objetos que olhamos. Os aceleradores de partículas também se baseiam no mesmo princípio: eles lançam partículas de matéria umas contra as outras, assim como contra outros alvos, e detectores de alta precisão analisam a chuva de estilhaços para determinar a arquitetura dos objetos envolvidos.”. Abaixo coloco uma foto que melhor exemplica:
Temos que conhecer o Principio de Heisenberg para entender o proximo passo, sabemos que quanto maior a energia (menor comprimento de onda) tiver um feixe de fotons lançado, maior será a precisão quanto a posição da particula sondada e quanto as suas caracterisiticas. Ou seja, aumentando a energia, aumentamos a capacidade de “olhar” distancias menores. Porém, “em 1988 David Gross, então na Universidade de Princeton, e seu aluno Paul Mende mostraram que quando se leva em conta a mecanica quântica, o aumento progressivo da energia de uma corda não leva ao aumento progressivo da sua capacidade de sondar estruturas menores, o que constrata diretamente com o que acontece com uma particula puntiforme, eles verificaram que quando a energia de uma corda aumenta ela é inicialmente capaz de sondar estruturas de escalas menores, tal como uma particula puntiforme com alta energia. Mas quando a energia aumenta além do valor requerido para sondar estruturas na escala da distância de Planck, a energia adicional não produz resultados favoráveis. Ao contrário, ela faz com que a corda cresça em tamanho, o que diminui a sua sensibilidade para as distancias curtas”. Logo, chega-se a conclusão que se a partir de uma distancia minima (Escala de Planck) nada pode ser afetado, então concluimos que este algo é o ultimo tamanho mínimo possivel, logo é indivisível, pois tudo que diminui irá aumentar.
É difícil entender isso se olharmos as partículas elementares a partir da visão mecanicista que o próprio Descartes inaugurou e Newton colaborou muito, porém a partir da mecânica quântica percebemos que não existem essas particulas puntiformes, o experimento da fenda dupla é uma maneira fácil de entender, as particulas elementares podem ser tratadas como partículas ou como ondas, depende de como convem para a física, não devemos pensa-las como pequenos grãos (como fez Descartes), pois não é isso que elas são, logo as membranas não podem ser divididas nem no pensamento (se você estiver pensando certo).
Para quem quiser obter mais informações, coloquei um trecho do livro “Universo Elegante” de Brian Greene, acho interessante dar uma lida no link.
Se as membranas não podem ser divididas, então elas não tem partes e são indestrutíveis, perfeitas e também não podem ter sido “criadas”, ou seja, feitas a partir de materiais menores, dado que segundo Lavosier “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, logo, elas sempre existiram, se elas sempre existiram elas são infinitas.
Logo se a ideia de infinito pode partir do ser, dado que este é composto por partículas (membranas) infinitas, então não podemos concluir de maneira alguma que a ideia do infinito seja uma “marca divina”, logo não há provas que Deus existe, e Descartes não conseguirá concluir mais nada do que: “Penso, logo existo”, e permanecerá no solipsismo."
A Teoria-M, a sucessora da Teoria das Supercordas, afirma que as partículas fundamentais que constituem a matéria, (dois exemplos bem conhecidos de particulas fundamentais, são o eletrón e os quarks (que formam os protons e os neutrons)), são na verdade membranas e que de acordo com os seus padrões vibratórios e sua tensão produzem diferentes particulas, e o mesmo pode ser aplicado às forças da natureza (gravidade, eletromagnetismo, força forte e força fraca) que são compostas por particulas, que na verdade são quantidades minimas de energia denominadas quantas, cada quanta equivale a constante de planck.
Resumindo, toda a matéria é composta por um elemento básico: uma membrana, que é indivisivel e que de acordo com a maneira que ela vibra e com a sua tensão, produz diferentes particulas, a natureza é uma música. Agora pergunta-se: porque é indivisível?
Para isso teríamos que analisar o modo que vemos o mundo, enxergamos “porque os nossos olhos colhem e enviam para o cérebro informações transmitidas por fótons que ricocheteiam nos objetos que olhamos. Os aceleradores de partículas também se baseiam no mesmo princípio: eles lançam partículas de matéria umas contra as outras, assim como contra outros alvos, e detectores de alta precisão analisam a chuva de estilhaços para determinar a arquitetura dos objetos envolvidos.”. Abaixo coloco uma foto que melhor exemplica:
Temos que conhecer o Principio de Heisenberg para entender o proximo passo, sabemos que quanto maior a energia (menor comprimento de onda) tiver um feixe de fotons lançado, maior será a precisão quanto a posição da particula sondada e quanto as suas caracterisiticas. Ou seja, aumentando a energia, aumentamos a capacidade de “olhar” distancias menores. Porém, “em 1988 David Gross, então na Universidade de Princeton, e seu aluno Paul Mende mostraram que quando se leva em conta a mecanica quântica, o aumento progressivo da energia de uma corda não leva ao aumento progressivo da sua capacidade de sondar estruturas menores, o que constrata diretamente com o que acontece com uma particula puntiforme, eles verificaram que quando a energia de uma corda aumenta ela é inicialmente capaz de sondar estruturas de escalas menores, tal como uma particula puntiforme com alta energia. Mas quando a energia aumenta além do valor requerido para sondar estruturas na escala da distância de Planck, a energia adicional não produz resultados favoráveis. Ao contrário, ela faz com que a corda cresça em tamanho, o que diminui a sua sensibilidade para as distancias curtas”. Logo, chega-se a conclusão que se a partir de uma distancia minima (Escala de Planck) nada pode ser afetado, então concluimos que este algo é o ultimo tamanho mínimo possivel, logo é indivisível, pois tudo que diminui irá aumentar.
É difícil entender isso se olharmos as partículas elementares a partir da visão mecanicista que o próprio Descartes inaugurou e Newton colaborou muito, porém a partir da mecânica quântica percebemos que não existem essas particulas puntiformes, o experimento da fenda dupla é uma maneira fácil de entender, as particulas elementares podem ser tratadas como partículas ou como ondas, depende de como convem para a física, não devemos pensa-las como pequenos grãos (como fez Descartes), pois não é isso que elas são, logo as membranas não podem ser divididas nem no pensamento (se você estiver pensando certo).
Para quem quiser obter mais informações, coloquei um trecho do livro “Universo Elegante” de Brian Greene, acho interessante dar uma lida no link.
Se as membranas não podem ser divididas, então elas não tem partes e são indestrutíveis, perfeitas e também não podem ter sido “criadas”, ou seja, feitas a partir de materiais menores, dado que segundo Lavosier “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, logo, elas sempre existiram, se elas sempre existiram elas são infinitas.
Logo se a ideia de infinito pode partir do ser, dado que este é composto por partículas (membranas) infinitas, então não podemos concluir de maneira alguma que a ideia do infinito seja uma “marca divina”, logo não há provas que Deus existe, e Descartes não conseguirá concluir mais nada do que: “Penso, logo existo”, e permanecerá no solipsismo."