quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Livre-arbítrio II


Analisando o ser humano de maneira cética, ou seja, esquecendo a possibilidade de termos espíritos ou almas e olhando para nós como um amontoado de atómos no espaço-tempo. Não existem escolhas.

Se jogarmos uma maça para o alto e soubermos todas as variáveis que influem no comportamento da maçã somos capazes de calcular a trajetória da mesma. A diferença entre uma maça e os processos internos de um cérebro é que o segundo é muito mais complexo que o primeiro.

Ainda não conseguimos reduzir toda a biologia em química e toda a química em física. Mas o que podemos dizer é que tudo são processos físicos e esses são determinados pela historicidade e podem ser previstos se soubermos todas as variáveis.

Uma maneira de entender é analisar a possibilidade que vem sendo considerada do teletransporte, um transporte que não estivesse condicionado com a distância ao lugar que desejamos ir, seria a desintegração de um corpo em um lugar, durante esse processo seria codificado todo o corpo (ou objeto), as informações (a codificação) poderiam ser transmitidas através do entrelaçamento quântico e o corpo seria "montado" em outro lugar.

Se somos apenas algo no espaço-tempo entre o micro e o macro, nossas escolhas são ilusórias.

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