segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Filosofia, Linguagem e Subjetividade


A filosofia deve ser tratada como uma ciência, e uma ciência além de ter termos específicos não pode fazer uso de adjetivos.

Na ciencias exatas por exemplo, não vemos em nenhum lugar uso de adjetivos. A linguagem científica é objetiva, a filosofia, a mãe da ciência, a mãe da lógica deve ser objetiva, pois quando caimos na subjetividade não podemos concluir nada.

Quando queremos descrever uma cadeira, podemos descrever-la de duas maneiras:

A cadeira tem quatro pernas, um encosto, o banco tem o formato de um quadrado com 50 cm de lado e 3 cm de espessua e mas milhões de características.

E podemos colocar um conceito de valor, subjetivo, a cadeira é confortável.

Porém, confortabilidade é um conceito relativo ao ser, assim como todo adjetivo. Qualquer discussão filosofica perde o enfoque e consequentemente o escopo, ao ser reduzida a adjetivizações.

Os adjetivos são como a arquitetura de um prédio, é impossivel avaliar um prédio a partir de sua arquitetura, esta é totalmente subjetiva, se várias pessoas compararem a arquitetura de dois prédios, a opinião sobre o mais belo sera diferente. Porém se for comparado qual fundação suporta mais peso, se todos fizerem os teste devidamente, todos obterão a mesma resposta.

Filosoficamente fazer uso de adjetivos, ou seja cair na subjetividade é o mesmo que nadar contra a correnteza na mesma velocidade.

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